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Em maio de 2024 (Vírgula) o Rio Grande do Sul viveu o mais duro
impacto das mudanças climáticas de sua história e um dos maiores
do país. As fortes chuvas deixaram famílias desalojadas,
impactaram negativamente a economia local e ocasionaram a morte
e desaparecimento de muitos gaúchos; até hoje, algumas famílias
ainda não conseguiram se recuperar totalmente. Eventos extremos
como esse serão cada vez mais frequentes no Brasil --- e no
mundo ---, todavia, o negacionismo frente às responsabilidades
do ser humano diante desse problema, (Sem vírgula) impossibilita a tomada de
atitudes mais sustentáveis que visem, ao menos, diminuir os
impactos das mudanças climáticas no Brasil. (Delimite as discussões iniciais e melhore a contextualização do tema)

Dados científicos, como pesquisas e relatórios, constatam
o aumento da temperatura global desde a Primeira Revolução
Industrial, devido à queima de combustíveis fósseis. O resultado
é o acúmulo demasiado de gás carbônico (CO2) na atmosfera, além
de outros gases que contribuem para o aumento da temperatura do
planeta. Porém, as mudanças climáticas são ainda mais severas
para os mais pobres. Os países desenvolvidos têm recursos para
lidar com as consequências dos desastres ambientais; os mais
pobres, não. Sendo assim, percebe-se como a desigualdade social
reflete até mesmo no modo como cada país lidará com os desafios
advindos da mudança climática, o que é especialmente preocupante
no caso do Brasil, haja vista a profunda desigualdade social
aqui existente, que obriga famílias pobres a viver em áreas de
risco, sujeitas a deslizamentos de terra, inundações e à falta
de recursos para conseguir sobreviver em situações extremas,
como no período de seca na Região Amazônica, também
recentemente, que isolou famílias que antes tinham os rios para
se locomoverem, mas que se viram longe de produtos essenciais à
sobrevivência quando os rios secaram, como consequência da falta
de chuvas. (Delimite as discussões apresentadas)

(Boa estratégia coesiva) Diante disso, fica evidente a urgência da tomada de atitudes
mais sustentáveis. O Brasil deve evitar o consumo de
combustíveis fósseis, proteger suas florestas, criar áreas
verdes em suas cidades, garantir moradia digna para a população,
entre outras medidas, e, todas elas, advêm de políticas públicas
responsáveis: é preciso uma ação governamental interdisciplinar
(não somente o Ministério do Meio Ambiente em ação) para
despertar a consciência ambiental, e isso a pela escola
(importante ferramenta contra a má informação) até a vida
adulta, com a criação de oportunidades de emprego que atrelem a
proteção ambiental à geração de renda para, assim, reduzir os
impactos das mudanças climáticas no Brasil. (Não apresentou a proposta propriamente dita)